quinta-feira, 21 de julho de 2011

Tem coisa que não abro mão. Uma delas é o meu canto. Preservo - e muito - o que é meu. Certas coisas são raras pra gente. A coisa mais rara que tenho são as pessoas que amo. Desses, não abro mão. Por eles eu faço e aconteço. Pra eles procuro dar o melhor de mim. Antes eu era diferente. No primeiro problema pegava o telefone e ligava para alguma amiga. Ficava horas debatendo o assunto. Antes eu achava que todo mundo era meu amigo do peito. Contava sobre as minhas coisas, a minha vida, meus planos. Errei muito. Minha mãe sempre teve a seguinte postura: não é todo mundo que coloco dentro da minha casa. Não entendia muito bem aquilo, mas hoje entendo e concordo plenamente. Conheço muita gente. Meu círculo de amizades é variado e extenso. Mas na hora do aperto eu sei bem para quem correr, os VERDADEIROS eu sei quem são. Escolho as palavras certas para falar de mim e das minhas coisas para as pessoas que tenho dúvidas se me querem bem. Porque a gente se engana muito. E o tempo, felizmente, faz com que a gente perceba quem gosta da gente, quem verdadeiramente quer o nosso sucesso. Não se espante se sobrar pouca gente, não é todo mundo que fica mesmo mesmo mesmo assim sem vírgulas feliz de verdade com nossas pequenas felicidades. @annasperotto_

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